Literatura e ensino em Portugal
Resumen
A aculturação escrita está associada ao desenvolvimento da sociedade moderna e da sociedade contemporânea. O ensino da literatura deu conteúdo e significado à aprendizagem das línguas maternas, como meio de aculturação, comunicação, humanização e como base para a formação das nações e para a criação estética. No quadro da transversalidade iluminista e no contexto das singularidades nacionais fomentadas com o liberalismo e o romantismo, o ideal de nação tornou-se matéria de educação, dando substância e sentido ao currículo escolar. Neste texto, após esboçar alguns aspectos teóricos, procura-se fundamentar e sistematizar as principais linhas histórico-literárias e pedagógicas da constituição do currículo literário, em Portugal. Insiste-se na centralidade do ensino de literatura na educação escolar, nomeadamente a partir do Curso Literário de Adolfo Coelho e do estatuto de Os Lusíadas como epopeia e meta-educação patriótica e humanista.
Descargas
Citas
BARBOSA, Jerónimo Soares. (1822). Gramática filosófica da lingua portuguesa ou principios de gramática geral aplicados à nossa linguagem. Lisboa: Academia Real das Sciencias.
CAMÕES, Luís de. [1572] (s/d). Os Lusíadas. Porto: Porto Editora.
COELHO, F. Adolfo. (1896). Leituras Portuguesas para uso da 1ª classe dos liceus. Lisboa: M. Gomes.
COELHO, F. Adolfo. (1897). Leituras Portuguesas, terceira parte, oficialmente aprovada para uso da 3ª classe dos Liceus. Lisboa: M. Gomes.
COELHO, F. Adolfo. (1898a). Leituras Portuguesas, quarta parte, oficialmente aprovada para uso da 4ª classe dos Liceus. Lisboa: M. Gomes.
COELHO, F. Adolfo. (1898b). Leituras Portuguesas, quinta parte, oficialmente aprovada para uso da 5ª classe dos Liceus. Lisboa: M. Gomes.
COELHO, F. Adolfo. (1902). Leituras Portuguesas, primeira parte, nova edição, oficialmente aprovada para uso das 1ª classe dos liceus. Lisboa: M. Gomes.
COELHO, F. Adolfo. (1906). Leituras Portuguesas, segunda parte, nova edição oficialmente aprovada para uso da 2ª classe dos liceus. Lisboa: M. Gomes.
COELHO, F. Adolfo. (s/d). Curso de Lingua e Literatura Portuguesa, segunda parte, nova edição.
CUNHA, Carlos Manuel Ferreira da. (2002). A Construção do Discurso da História Literária na Literatura Portuguesa do século XIX. Braga: Universidade do Minho/ Centro de Estudos Humanísticos.
Decreto de 14 de Agosto de 1895 (Diário do Governo, 1ª Série, nº 183, de 17 de Agosto de 1895). Aprova o regulamento geral do ensino secundário.
Decreto-Lei nº 27084 de 14 de Outubro de 1931 (Diário do Govêrno n.º 241/1936, Série I de 1936-10-14).
Decreto nº 27085 de 14 de Outubro de 1936 (Diário do Govêrno n.º 241/1936, Série I de 1936-10-14).
Decreto nº 37112 de 22 de Outubro de 1948 (Diário do Governo n.º 247/1948, Série I de 1948-10-22).
HAUSER, Arnold. (1978). Teorias da Arte. 2ª edição. Lisboa: Editorial Presença.
THIESSE, Anne-Marie. (2001). La création des identités nationales. Europe XVIIIe-XIXe siècle. Paris : Éditions du Seuil.
Derechos de autor 2019 Impossibilia. Revista Internacional de Estudios Literarios

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObrasDerivadas 4.0.
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/es/
Esta revista no requiere tarifa alguna para el envío o procesamiento de los artículos.
El/la autor/a es el/la único/a responsable de las afirmaciones sostenidas en su artículo.
Los artículos enviados a la Impossibilia deben ser originales e inéditos, no publicados anteriormente ni estar siendo considerados para su publicación en ningún otro medio impreso o electrónico.
Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra publicada en Impossibilia a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web), lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).